Em 24/06/2016
Por Redação da Folha – Uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) foi instalada na Câmara Municipal de Piancó, há 90 dias, para apurar supostas irregularidades em uma obra do Consórcio Intermunicipal de Saúde e Funasa (Fundação Nacional de Saúde) para a substituição de casas de taipa por residências de alvenaria com o objetivo de evitar a doença de chagas.
A obra tem um valor de quase 26 milhões de reais e indícios de irregularidades, o que motivou a Câmara a instalar a CPI, que é presidida pela vereadora Cristiane Remígio e secretariada por Neguinho Marinheiro. No entanto, o prazo de 90 dias para conclusão da investigação foi encerrado sem nenhum avanço nos trabalhos.
O problema é que os balancetes solicitados pela CPI não foi entregue pelo consórcio, o que inviabilizou as atividades da comissão, que reagiu e requereu ao Tribunal de Contas do Estado o bloqueio das contas do Consórcio Intermunicipal de Saúde, mas não surtiu nenhum efeito prático.
O prazo de conclusão da CPI foi encerrado esta semana, mas poderá ser prorrogado por mais 60 dias, período em que a comissão espera receber a documentação solicitada ao Consórcio e ouvir testemunhas e suspeitos para fazer o seu relatório conclusivo. Foto: apesar de obra milionária, as casas de taipa ainda povoam a zona rural de Piancó.
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