Em 02/10/2015

 

A luta por vaga no Conselho Tutelar de Itaporanga e Piancó neste domingo. Vejam detalhes da eleição

 



                 Por Redação da Folha – Há meses, a campanha pelo voto do eleitor tomou conta das cidades de Itaporanga e Piancó, que, a exemplo dos demais municípios regionais, vão eleger neste domingo, 4, seus novos conselheiros tutelares na primeira eleição unificada do país. Os candidatos ao Conselho Tutelar, que oferece cinco vagas em cada cidade e remunera com um salário mínimo cada um dos conselheiros titulares em um mandato de 4 anos, estão percorrendo ruas e sítios dos dois municípios em busca de apoio.

                Em Itaporanga, a eleição ocorrerá este ano na escola Adalgisa Teódulo da Fonseca, entre às 8h e 17h. Meia hora após o pleito, começará a apuração dos votos, que serão em cédulas. Dez urnas de lona vão ser disponibilizadas ao eleitor local e 12 candidatos concorrem à eleição: Etânea Ferreira (01); Alexandra Pereira (2); Marlene Soares (03); Damiana Rufino (04); João Custódio (05); Jucicleide Aristides (06); Maria da Conceição – Ceiça (07); João Bandeira (08); Lucivânia Araújo (09); Roberta Pereira (10); Albino Leite (11); Valderliudo Nunes (12); e Franciscarlos Guimarães (13)

                Já em Piancó, a eleição será entre as 8h e 15h deste domingo na escola Santo Antônio. Onze candidatos concorrem às cinco vagas titulares. Dez urnas serão disponibilizadas para os eleitores piancoenses. A apuração dos votos será imediatamente após o pleito.

                Conforme Andreia de Sousa Farias, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de Piancó, os eleitores deverão levar um título de eleitor e um documento de identificação. Conforme ainda ela, a propaganda de candidatos será proibida a partir deste sábado. “Tudo está transcorrendo dentro do previsto e nossa expectativa é que continue assim até o final”, comentou Andreia.

               A principal missão do Conselho Tutelar é garantir a preservação dos direitos das crianças e adolescentes, tanto os meninos e meninas na condição de vítimas, quanto os menores em conflito com a lei, mas o despreparo e a falta de sensibilidade de muitos conselheiros têm criado problemas em vez de solução. Nos últimos anos, ocorreram várias denúncias de populares contra conselheiros tutelares por ato abusivo contra mães pobres, negligência em relação a crianças e adolescentes em grave vulnerabilidade, relatórios forjados e criminalização de menores em conflito com a lei. Dois grandes problemas no Vale hoje são a falta de centros para acolhimento de crianças vítimas de abandono familiar e para cumprimentos de medidas socioeducativas.

 

 

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