Em 20/05/2016

 

Comerciante é morto a tiros em Itaporanga. Desentendimento por suposta dívida seria o motivo

 



              Por Redação da Folha – “Covarde”. Gritou o comerciante Odilon Virgolino da Silva, de 53 anos, ao receber o primeiro tiro à queima-roupa e, em seguida, mais três disparos. Mas, mesmo ferido, ainda avançou contra seu desafeto e conseguiu desarmá-lo, momento que o acusado fugiu do local em uma moto, segundo uma testemunha que presenciou o crime, ocorrido no final da tarde desta sexta-feira, 20, na Rua Marcelino Diniz, esquina com a Antônio Virgolino, próximo ao terminal rodoviário de Itaporanga.

                Ferido mortalmente, Odilon tombou sobre o revólver e teve morte imediata. Segundo informações policiais, o acusado do crime é o negociante conhecido como Frank, ex-funcionário de uma funerária, residente no loteamento Adailton Soares, em Itaporanga, e que está foragido, conforme a polícia. Conforme ainda testemunhas, o desentendimento entre eles teria sido por causa de uma dívida financeira que o acusado tinha com a vítima, o que culminou com o crime, mas estas informações ainda estão sendo averiguadas pela polícia.

               Segundo pessoas que presenciaram o fato, Odilon estacionou o seu carro em frente a um prédio de sua propriedade e desceu. No local também se enocntrava Frank. Os dois teriam se desentendido, momento que o acusado deixou o local e retornou em seguida, quando atirou contra Odilon, ocorrendo um confronto físico entre os dois, mas a vítima não resistiu por muito tempo por conta dos ferimentos.

                Natural de Coremas, Odilon residia há mais de oito anos em Itaporanga, onde tinha um comércio de frutas (Hortefruti São Paulo), localizado na Avenida Getúlio Vargas, centro da cidade. Ele deixa quatro filhos, três deles do casamento anterior. “Eu quero meu pai”, gritava aos prantos a filha caçula a poucos metros do corpo do pai, enquanto era abraçada pela mãe, ex-esposa da vítima.

                O comerciante residia com sua atual mulher, com quem não tinha filho, na Rua Horácio Gomes, próximo do seu comércio. Depois do trabalho pericial, o corpo foi encaminhado para exame cadavérico em Patos. O delegado Glêberson Fernandes é quem vai apurar o crime e já fez os primeiros levantamentos para confirmar a autoria, causas e circunstâncias do homicídio e pedir à Justiça a prisão do acusado. Fotos: comerciante teve morte imediata.

 

 

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