Em 19/04/2015

 

Comerciante lamenta que Prefeitura queira derrubar a única praça de alimentação de Itaporanga

 



                                                                                                                                                                                 

           Por Redação da Folha – Um patrimônio público que já tem mais de oito anos e que é um ponto de encontro e lazer de jovens e famílias locais poderá desaparecer nas próximas semanas por decisão da Prefeitura. Nascida na gestão Porcino, a Praça da Alimentação, a única da cidade, deverá ter sua certidão de óbito assinada no atual governo.

            O poder público municipal diz que a derrubada da praça vai proporcionar a reabertura de uma rua e melhorar o trânsito, mas muita gente não concorda com essa tese por um simples fato: antes da construção da praça, mesmo com a rua, que é uma artéria estreita, aberta, o problema do trânsito já era tão difícil quanto é agora. Frequentadores dos quiosques da praça também defendem que a Prefeitura não deve pensar a cidade apenas para os carros, mas considerar igualmente o bem-estar das pessoas, que têm poucos espaços públicos disponíveis para lazer e poderão ficar sem a única área livre de alimentação, o que pode comprometer ainda mais a qualidade da vida urbana local.

             Bairros como Bela Vista, Alto das Neves, Alto do Ginásio e Chagas Soares não têm uma única praça, e o centro também é carente de espaços públicos, e, com o desaparecimento do único ponto público de alimentação, em vez de resolver, poderá aumentar o problema do trânsito, uma vez que crescerá a ocupação das calçadas pelas lanchonetes, acarretando riscos para pedestres e para o próprio tráfego, como era no passado.

              Mas o destino da praça da alimentação é mesmo o desaparecimento. Conforme o comerciante Marcos Caetano, o prefeito já reuniu as pessoas que comercializam no local e anunciou que vai derrubar a praça, mesmo contra a vontade de centenas de pessoas. O comerciante, que tem um quiosque na praça, disse que reuniu mais de 200 assinaturas em um abaixo-assinado contra a decisão municipal e mandou para a Prefeitura, mas não acredita que a decisão será revista, tanto que já está fazendo um sacrifício financeiro para levar sua lanchonete para um imóvel nas proximidades. “Melhorias para a gente não aparece, e o que aparece é dificuldade e problema”, lamentou ele.

 

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