Em 25/10/2016

 

Irregularidades no Bolsa-Família de Nova Olinda são gritantes, denuncia vice-prefeito

 



              Por Redação da Folha -  Prefeitura de Nova Olinda ainda não tomou nenhuma providência efetiva o suficiente para afastar os servidores municipais e outras pessoas sem necessidade que recebem irregularmente o Bolsa-Família, apesar das graves denúncias contra o município, que, inclusive, já foi notificado pelo Ministério do Desenvolvimento Social para resolver as ilegalidades, conforme o próprio vice-prefeito Idácio Souto.

              O programa social visa atender pessoas em extrema necessidade, mas, de acordo com Idácio, que está sempre vigilante aos problemas locais, famílias de bom poder aquisitivo estão sendo contempladas ilegalmente com o dinheiro que deveria ir para a mesa dos mais pobres. São apontadas entre beneficiários indevidos do Bolsa-Família uma diretora da área de saúde municipal e a esposa de um funcionário da Igreja e que também é servidor efetivo da Prefeitura.

              São vários os funcionários, tanto efetivos como comissionados, da Prefeitura de Nova Olinda e de órgãos do estado que vêm recebendo o benefício social há anos, mas somente depois de denúncia pública do vice-prefeito é que a gestão municipal resolveu fazer um recadastramento, mas, até agora, sem efeito prático para acabar todos os abusos.

              De acordo com o que determina o Bolsa-Família, é preciso que a família esteja em situação de pobreza ou extrema pobreza para receber o benefício. Isso significa que as famílias devem ter renda mensal de até R$ 85,00 por pessoa (extremamente pobre) ou que tenham renda mensal entre R$ 85,01 e R$ 170,00 por pessoa (pobre). No caso das famílias que estão no perfil do segundo grupo, o governo exige que haja, em sua composição, gestantes ou crianças/adolescentes entre 0 e 17 anos.

                “A Prefeitura Municipal de Nova Olinda, município com pouco mais de 7 mil habitantes, deixou muitas famílias realmente em estado de pobreza, sem ter direito ao benefício, para ajudar aos que menos necessitam em Nova Olinda”, lamentou Idácio.

 

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