Em 21/08/2020

 

Prefeita de Boa Ventura é denunciada ao Ministério Público Eleitoral por condutas proibidas

 



             Por Isaías Teixeira/Folha do Vale - O pré-candidato a prefeito de Boa Ventura pela oposição, Miguel Estanislau (Solidariedade), entrou com duas representações na Promotoria Eleitoral de Itaporanga na última quarta-feira, 18, contra a atual prefeita do município, Leonice Lopes (PSD), por supostos crimes eleitorais e atos de improbidade administrativa praticados pela gestora, que deixará o comando do executivo em dezembro próximo após dois mandatos consecutivos, mas está apoiando uma sobrinha para a sucessão municipal.

            De acordo com Miguelzinho, como popularmente é conhecido, as infrações eleitorais teriam sido cometidas pelo uso da máquina pública para beneficiar eleitoralmente a sobrinha, a ex-secretária de Saúde local, Talita Lopes (Republicanos), lançada pela mandatária municipal, em janeiro deste ano, como sua candidata à Prefeitura.

             Artigos do Código Eleitoral flagrantemente desrespeitados e imagens bem nítidas do que considera provas contundentes de condutas vedadas em ano eleitoral praticadas pela prefeita foram colocadas nas duas representações para ilustrar  as denúncias feitas pelo pré-candidato, que tem o apoio dos ex-prefeitos Antônio Henriques, Dudu Pinto e Fábio Arruda.

            Em uma das representações, Miguelzinho afirma que a prefeita tem buscado apoios políticos para sua pré-candidata em troca de distribuição de terrenos, feiras, material de construção, carradas de areia e de aterro e fornecimento de horas de trator. Os apoios conquistados teriam sido registrados em fotos para, conforme o denunciante, os apoiadores beneficiados sentirem-se intimidados.

            Em outra representação, Estanislau cita, entre outras denúncias, que Talita Lopes, mesmo sendo lançada como pré-candidata a prefeita no início do ano, só deixou a pasta da Saúde 90 dias depois, no mês de abril, e teria usado o prestígio do cargo para se fortalecer politicamente.

            As denúncias deverão ser investigadas pelo Ministério Público Eleitoral, que, em vendo veracidade nos fatos apresentados, poderá entrar com ações por crimes eleitorais e atos de  improbidade administrativa contra a prefeita.

 

 

 

 

 

 

 


 

 
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